Norma NIT Diois nº 19/30 

SUMÁRIO

  1. Objetivo
  2. Campo de aplicação
  3. Responsabilidade
  4. Histórico da revisão
  5. Documentos de referência
  6. Documentos complementares
  7. Siglas
  8. Definições
  9. Condições gerais
  10. Critérios específicos

Anexo A    Critérios específicos para a acreditação de organismos de inspeção comuns a todas as áreas de atuação, exceto área de empreendimentos de infraestrutura

Anexo B    Critérios específicos exclusivos para a acreditação de organismos de inspeção na área de segurança veicular

Anexo C    Critérios específicos exclusivos para a acreditação de organismos de inspeção na área de veículos rodoviários que transportam produtos perigosos

Anexo D    Critérios específicos exclusivos para a acreditação de organismos de inspeção na área de equipamentos rodoviários para o transporte de produtos perigosos

Anexo E    Critérios específicos exclusivos para a acreditação de organismos de inspeção na área de ensaios não destrutivos

Anexo F    Escopo para a acreditação de organismos de inspeção na área de eficiência energética de edifícios

Anexo G    Critérios específicos exclusivos para a acreditação de organismos de inspeção na área de redes de distribuição interna de gases combustíveis

Anexo H    Critérios específicos exclusivos para a acreditação de organismos de inspeção na fabricação no setor de óleo e gás

Anexo I      Critérios específicos para a acreditação de organismos de inspeção de grãos e farelos (Gafta)

Anexo J     Critérios específicos para a acreditação de organismos de inspeção de produtos de madeira composta – painéis derivados de madeira para uso na construção.

  1. OBJETIVO

Esta Norma estabelece os critérios específicos comuns e os exclusivos para cada área de atuação que um organismo de inspeção deve atender para fins de obtenção e manutenção da acreditação na Cgcre.

2. CAMPO DE APLICAÇÃO

Esta Norma aplica-se à Diois e aos organismos de inspeção acreditados e em fase de acreditação.

3. RESPONSABILIDADE

A responsabilidade pela revisão e cancelamento desta Norma é da Diois.

4. HISTÓRICO DA REVISÃO

RevisãoDataItens revisados
30Jun/24▪ No subitem A.6.2.7d, atualizada sigla do DISHO;
▪ Inclusão do subitem A.7.3.1;
▪ Anexo B – inclusão do item B.7.1.7c;
▪ Anexo B1 Exclusão escopos de acessibilidade Portarias 168 e 260;
▪ Anexo B2 – revisão letras (h) e (i);
▪ Revisão do subitem C.6.2.2 e inclusão de “Nota”;
▪ Anexo C1 Inclusão da Família II e revisão da “Nota”;
▪ Revisão da “Nota” do subitem D.6.2.1b;
▪ Revisão do subitem D.7.3.1a (a);
▪ Inclusão da Família XVI no Anexo D1;
▪ Revisão do subitem E.7.3.1b;
▪ Revisão do subitem I.7.3.1c;
▪ Revisão do subitem J.7.3.1;
▪ Anexo G1 – Exclusão da IN CODIR Nº 073/2018 e inclusão da IN Agenersa
Nº 113/2024;
▪ Excluído Anexo H, relativo à acreditação de organismos de inspeção na área
de campos de futebol;
▪ Revisão do Anexo I1, que passou a ser Anexo HI, com inclusão da coluna
ABNT Elevação de carga passou N2 para N1 e inclusão da nota 2;
▪ Revisão do Anexo I2, que passou a ser Anexo H2; e
▪ Inclusão do Anexo J.

5. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

ABNT ISO Guia 73Gestão de riscos    Vocabulário
ABNT NBR 12897Emprego do Opacímetro para Medição do Teor de Fuligem de Motor Diesel-Método de Absorção de Luz
ABNT NBR 13539Analisador      Infravermelho      de      Monóxido      de                       Carbono              (CO), Hidrocarbonetos (HC) e Dióxido de Carbono (CO2) Contidos no Gás de Escapamento de Veículos Rodoviários Automotores Leves
IEC 60651Specification for sound level meters
IEC 60942Electroacoustics     Sound calibrators
IEC 61672-1Electroacoustics – Sound level meters – Part Specifications
IEC 61672-3Electroacoustics – Sound level meters – Part 3: Periodic tests
Lei n.º 9503/1997Código de Trânsito Brasileiro-CTB
NBR ISO 10013Sistemas de gestão da qualidade documentada.Orientaçãoparainformação
Portaria 159/2017DenatranSubstitui o Anexo da Portaria DENATRAN nº 64, de 24 de março de 2016, que estabelece a Tabela Anexo da Resolução CONTRAN nº 292/2008, que trata das modificações permitidas em veículos.
Portaria 138/2022Inmetro /MERevisa o estoque regulatório com vistas ao cancelamento da medida regulatória de baixo impacto para a sociedade – Inspeção da Adaptação de Acessibilidade em Veículos de Características Rodoviárias para o Transporte Coletivo de Passageiros

(continua)

Portaria        Inmetro                    n° 017/2012 (Revogação                           agendada para 30 de abril de 2029)Retificações nos Requisitos Técnicos da Qualidade para o Nível de Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos (RTQ-C)
Portaria 224/2021Inmetro/MEAprova os Requisitos de Avaliação da Conformidade para Quinta-Roda Consolidado
Portaria 965/2022SenatranEstabelece instruções para a instalação e funcionamento das Instituições Técnicas Licenciadas (ITL) e Entidades Técnicas Públicas ou Paraestatais (ETP), para a prestação do serviço de inspeção veicular e emissão do Certificado de Segurança Veicular (CSV).
Resolução Contran nº 916/2022Dispõe sobre a concessão de código de marca/modelo/versão, bem como sobre a permissão de modificações em veículos previstas nos arts. 98 e 106 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro (CTB)
Resolução Contran nº 922/2022Estabelece procedimentos para a prestação de serviços por Instituição Técnica  Licenciada  (ITL)  e  Entidade  Técnica  Pública ou Paraestatal (ETP), para emissão do Certificado de Segurança Veicular (CSV), de que trata o art. 106 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB)

6. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

ABNT NBR 14105-1Medidores de Pressão Parte 1: Medidores Analógicos de Pressão com Sensor de Elemento Elástico Requisitos de Fabricação, Classificação, Ensaios e Utilização
ABNT NBR 15923Inspeção de rede de distribuição interna de gases combustíveis em instalações residenciais e instalação de aparelhos a gás para uso residencial    Procedimento
ABNT NBR 16278Inspeção de fabricação       Qualificação e certificação de pessoas para o setor de petróleo e gás
ABNT NBR ISO/IEC 17000Avaliação da conformidade – Vocabulário e Princípios Gerais
ABNT NBR ISO/IEC 17020Avaliação da Conformidade – Requisitos para o Funcionamento de Diferentes Tipos de Organismos que Executam Inspeção
ABNT NBR NM ISO 9712Ensaios Não Destrutivos     Qualificação e Certificação de Pessoal
DOQ-Cgcre-093Diretrizes  para  a  determinação  de  intervalos  de  calibração  de instrumentos de medição
FOR-Cgcre-391Informações do organismo de inspeção
ILAC G24:2007Guidelines for the determination of calibration intervals of measuring instruments (DOQ-Cgcre-093)
IN Agenersa Nº 113/2024Estabelece critérios para as inspeções obrigatórias de segurança, nas instalações de gás canalizado nas unidades residenciais e comerciais, previstas na Lei Estadual Nº 6.890/2014, que dispõe sobre a obrigatoriedade da inspeção quinquenal de segurança nas instalações de gás das unidades residenciais e comerciais supridas por gases combustíveis.
IN CODIR Nº 048/2015Aprova o Regulamento e o Manual de Rede de Distribuição Interna de Gás
NIE-Cgcre-009Uso da marca, do Símbolo e de Referências à Acreditação
NIT-Diois-001Regulamento para a Acreditação de Organismos de Inspeção

(continua)

NIT-Diois-008Aplicação da ABNT NBR/ISO IEC 17020:2012 para Acreditação de Organismo de Inspeção     ILAC P-15:05/2020
NIT-Diois-016Requisitos para a Calibração e Verificação de Linhas de Inspeção
NR 1Disposições gerais e gerenciamento de riscos ocupacionais
NR 33Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados
Portaria 128/2022Inmetro/MEAprova os Requisitos de Avaliação da Conformidade para Inspeção de Equipamentos Rodoviários Destinados ao Transporte de Produtos Perigosos – Consolidado
Portaria 134/2022Inmetro/MEAprova os Requisitos de Avaliação da Conformidade para Tanques de  Carga  Rodoviários  Destinados  ao  Transporte  de  Produtos Perigosos    Consolidado
Portaria Inmetro nº 147/2022Aprova os Requisitos de Avaliação da Conformidade para Inspeção de Veículos Rodoviários Automotores com Sistemas de Gás Natural Veicular  Consolidado
Portaria 153/2022Inmetro/MEAprova    os    Requisitos    de    Avaliação    da               Conformidade      para Fabricantes,  Encarroçadores  e/ou  Transformadores  de  Veículos Rodoviários e Fabricantes de Equipamentos Veiculares – Consolidado
Portaria 309/2022Inmetro/MEAprova as Instruções Normativas e os Requisitos de Avaliação da Conformidade    para    a    Eficiência    Energética                           das      Edificações Comerciais, de Serviços e Públicas e Residenciais – Consolidado
Portaria 383/2021Inmetro/MEAprova os Requisitos de Avaliação da Conformidade para Fabricação de    Veículos    Acessíveis    com    Características    Rodoviárias      para Transporte Coletivo de Passageiros – Consolidado.
Portaria 59/2022Inmetro/MEAprova os Requisitos de Avaliação da Conformidade para Fabricação de Veículos Acessíveis com Características Urbanas para Transporte Coletivo de Passageiros     Consolidado
Portaria Inmetro n° 18/2012 (Revogação agendada para 30/04/29)Aprova Regulamento Técnico da Qualidade para o Nível de Eficiência Energética de Edificações Residenciais (RTQ-R)
Portaria Inmetro nº 050/2013 (Revogação agendada para 30 de abril de 2029)Aprova    o    aperfeiçoamento    dos               Requisitos                    de               Avaliação Conformidade para a Eficiência Energética de Edificaçõesda
Portaria Inmetro nº 372/2010 (Revogação agendada para 30 de abril de 2029)Regulamento Técnico da Qualidade do Nível de Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos (RTQ-C)
Portaria     Inmetro/MDIC     nº 262/2023Aprova, a realização de inspeção periódica de veículos e equipamentos rodoviários destinados ao transporte de produtos perigosos por Organismos de Inspeção Acreditados-Veicular (OIA- VA) e Organismos de Inspeção Acreditados-Produtos Perigosos (OIA- PP), de forma extraordinária, em locais remotos do país
Portaria       Inmetro/ME       nº 127/2022Aprova os Requisitos de Avaliação da Conformidade para Inspeção de Veículos Rodoviários Destinados ao Transporte de Produtos Perigosos    Consolidado
Portaria       Inmetro/ME                   nº 149/2022Aprova os Requisitos de Avaliação da Conformidade para Inspeção de Segurança Veicular     Consolidado
Portaria       Inmetro/ME       nº 445/2021Aprova o Regulamento Técnico da Qualidade e os Requisitos de Avaliação da Conformidade para Descontaminação de Equipamentos Destinados ao Transporte de Produtos Perigosos                                                                    Consolidado
Sampling Rules nº 124 – Gafta RulesDescreve os critérios da Gafta para amostragem das mercadorias abarcando: a preparação e a distribuição de amostras, os testes e a certificação

(continua)

Weighing Rules nº 123 – Gafta    Rules    e            Sampling Rules nº 124 – Gafta RulesEstabelece os critérios do Gafta para pesagem de grãos e farelo e engloba    as    seguintes    categorias    de    requisitos: gerais, para equipamentos de pesagem de totalização automática contínua e descontínua, para balança de guindastes, para métodos de pesagem ainda em fase de projetos de pesquisa, para produtos danificados, para pontes de pesagem para veículos rodoviários e vagões ferroviários; para líquidos e sacos

7. SIGLAS

ABNT              Associação Brasileira de Normas Técnicas

ACFM             Alternating Current Field Measurement (Medição de Campo de Corrente Alternada)

AR                   Aviso de Recebimento

ASME             American Society of Mechanical Engineers (Sociedade dos Engenheiros Mecânicos dos Estados Unidos)

AV                   Análise de vibrações

BIPM               Bureau Internacional de Pesos e Medidas CCT Comprovante de Capacitação Técnica Cgcre                        Coordenação Geral de Acreditação

CIPM               Comitê Internacional de Pesos e Medidas

CIPP               Certificado de Inspeção para o Transporte de Produtos Perigosos CIV          Certificado de Inspeção Veicular

CNH                Carteira Nacional de Habilitação CNPJ              Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica

CODIR            Conselho Diretor da Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio de Janeiro

Conama          Conselho Nacional do Meio Ambiente

Confea            Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia Contran Conselho Nacional de Trânsito

CP                   Correntes parasitas

CPF                Cadastro de Pessoa Física

CREA              Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia CRLV    Licenciamento do Veículo

CRV                Certificado de Registro

CSV                Certificado de Segurança Veicular

CTB                Código de Trânsito Brasileiro Denatran                     Departamento Nacional de Trânsito

Diois                Divisão de Acreditação de Organismos de Inspeção DISHO/ON                        Divisão Serviço da Hora do Observatório Nacional EA European co-operation for Accreditation

ENCE              Etiqueta Nacional de Conservação de Energia END                        Ensaios Não-Destrutivos

ERG                Ensaio Radiográfico  Gamagrafia ERX   Ensaio Radiográfico  Raios X

ES                   Estanqueidade

ESV                Estação de Inspeção de Segurança Veicular ETP                        Entidade Técnica Pública ou Paraestatal

EV-S               Ensaio Visual de Juntas Soldadas

GAFTA GNV

Grain and Feed Trade Association (Associação Comercial de Grãos e Rações) Gás Natural Veicular

(continua)

IAAC               Interamerican Accreditation Cooperation (Cooperação InterAmericana de Acreditação)

Ibama              Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

IEC                  International Electrotechnical Commission (Comissão Internacional Eletrotécnica)

IF                    Inspeção de Fabricação

ILAC                International Laboratory Accreditation Cooperation (Cooperação Internacional de Acreditação de Laboratórios)

Inmetro           Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia IRD        Instituto de Radioproteção e Dosimetria

ISO                 International    Organization    for    Standardization                        (Organização   Internacional                para Normalização)

ISV                  Inspeção de Segurança Veicular

ITL                  Instituição Técnica Licenciada

LI                     Local de Inspeção de Equipamentos Para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos

LNMRI            Laboratório Nacional de Metrologia das Radiações Ionizantes LP       Líquido penetrante

NBR                Norma Brasileira

OAC                Organismo de Avaliação da Conformidade OI                        Organismo de Inspeção

OIA                 Organismo de Inspeção Acreditado

OIA/END         Organismo de Inspeção de Ensaios não-destrutivos

OIA-PP           Organismo de Inspeção de Produtos Perigosos Acreditado OIVA                        Organismo de Inspeção Veicular Acreditado

PBT                 Peso Bruto Total

PGR                Programa de Gestão de Riscos

PM                  Partículas Magnéticas

PP                   Produto Perigoso

PPRA              Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais RAC                        Requisitos de Avaliação da Conformidade

RAC-C            Requisitos de Avaliação da Conformidade do Nível de Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos aprovado pela Portaria Inmetro nº 395/2010

RAC-R            Requisitos de Avaliação da Conformidade para o Nível de Eficiência Energética de Edificações Residenciais aprovado pela Portaria Inmetro n° 122/2011

Renavam        Registro Nacional de Veículos Automotores RNC                        Registro de não conformidade

RT                   Responsável Técnico

RTQ                Regulamento Técnico da Qualidade

RTQ-C            Regulamento Técnico da Qualidade do Nível de Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos aprovado pela Portaria Inmetro nº 372/2010

RTQ-R            Regulamento Técnico da Qualidade para o Nível de Eficiência Energética de Edificações Residenciais aprovado pela Portaria Inmetro nº 018/2012

SBAC              Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade SI                        Sistema Internacional de Unidades

SNQC/END     Sistema Nacional de Qualificação e Certificação de Pessoal de END ST         Supervisor Técnico

TE                   Termografia

TP                   Teste por pontos

US                   Ultrassom Convencional

8. DEFINIÇÕES

8.1 Para os fins desta Norma são adotadas as definições contidas na ABNT NBR ISO/IEC 17000, na ABNT NBR ISO/IEC 17020 e, onde aplicável, nos demais documentos complementares dispostos no item 6.

8.2 Em caso de dúvida em relação à definição de qualquer termo disposto nesta norma, a mesma pode ser sanada através do site do Inmetro.

9. CONDIÇÕES GERAIS

9.1 Os critérios adotados pela Cgcre para a acreditação de organismos de inspeção são os estabelecidos na ABNT NBR ISO/IEC 17020, NIT-Diois-001, NIE-Cgcre-009, nesta Norma e nos demais documentos complementares estabelecidos no item 6, conforme a área específica de atuação.

9.2 Para obter e manter os escopos acreditados, o organismo de inspeção deve atender aos requisitos desta Norma, da ABNT NBR ISO/IEC 17020, dos demais documentos complementares estabelecidos no item 6, conforme a área específica de atuação, assim como atender às regulamentações e demais legislações pertinentes em vigor.

10. CRITÉRIOS ESPECÍFICOS

10.1 O Anexo A desta Norma estabelece os critérios específicos comuns a todas as áreas de atuação que devem ser cumpridos por todos os organismos de inspeção, exceto para organismos de inspeção na área de empreendimentos de infraestrutura (EI).

10.2 Os critérios específicos exclusivos de cada área de atuação encontram-se nos Anexo A a J.

10.3 Estes critérios estabelecidos nos Anexos A a J explicitam os meios pelos quais os requisitos da ABNT NBR ISO/IEC 17020 devem ser aplicados pelos organismos de inspeção.

10.3.1 Para indexar o requisito específico com o requisito da norma de referência, o mesmo é identificado nesta Norma pelo número do item relevante da ABNT NBR ISO/IEC 17020 com um sufixo apropriado (a, b, c etc.). Por exemplo, o item A.5.1.1a seria o critério específico sobre o requisito do itemda Norma ABNT NBR ISO/IEC 17020.

10.4 Os requisitos desta Norma e da ABNT NBR ISO/IEC 17020 são complementares e não excludentes.

ANEXO A

CRITÉRIOS ESPECÍFICOS PARA A ACREDITAÇÃO DE ORGANISMOS DE INSPEÇÃO COMUNS A TODAS AS ÁREAS DE ATUAÇÃO, EXCETO ÁREA DE EMPREENDIMENTOS DE INFRAESTRUTURA

  1. 4.1 IMPARCIALIDADE E INDEPENDÊNCIA

A.4.1.6a O organismo de inspeção deve declarar qual o seu tipo de independência e atender aos requisitos estabelecidos no Anexo A da ABNT NBR ISO/IEC 17020 e nesta Norma, de acordo com o tipo de independência declarado.

A.5.1 REQUISITOS ADMINISTRATIVOS

A.5.1.1a O organismo de inspeção deve dispor e manter vigente a seguinte documentação legal:

  1. requerimento do empresário, em caso de empresa individual, devidamente registrado na Junta Comercial, ou Ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor e de acordo com o Novo Código Civil, devidamente registrado na Junta Comercial ou Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas. No caso da sociedade por ações, a Ata de Eleição de seus representantes, ou Decreto de Autorização, em se tratando de empresa ou sociedade estrangeira em funcionamento no País e ato de registro ou autorização de funcionamento, de acordo com o Novo Código Civil;
  2. alvará de funcionamento;
  3. prova de inscrição no CNPJ. Para a área de produtos perigosos, caso o organismo possua LI em endereços diferentes da Matriz, estes LI devem ser estabelecidos como filiais;
  4. dependendo da área de atuação do organismo, Certidão de Registro e Quitação de Pessoa Jurídica emitida pelo Conselho Regional de Classe do Estado da Federação onde o organismo está instalado. Nesta Certidão, deve constar o nome do(s) Responsável(is) Técnico(s), sendo que este(s) deve(m) ter atribuições compatíveis com as atividades do organismo.

A.5.1.4a O organismo de inspeção deve possuir sistemática documentada para prover garantia às atividades de inspeção, que inclua:

  1. análise dos fatores de riscos que impactem as responsabilidades civis nas modalidades: civil, empregador e profissional, realizada em períodos não superiores a 12 (doze) meses;
  2. conclusão sobre as garantias a serem constituídas;
  3. evidências das garantias constituídas (apólice de seguros, registro contábil e bancário para as provisões etc.);
  4. análise crítica quanto à adequação da garantia constituída;
  5. forma de comunicação ao cliente sobre as garantias constituídas; e
  6. no caso em que a garantia seja por meio de provisão financeira, deve ser evidenciada a qualificação do atuário que definiu os valores a serem provisionados (conforme Decreto nº 66.408, de 3 de abril de 1970).

A.5.1.5a A documentação estabelecendo as condições contratuais sob as quais o organismo fornece a inspeção deve prever que o organismo informe, sem demora indevida, a seus clientes afetados da suspensão, redução ou cancelamento da sua acreditação e as consequências associadas.

  1. 5.2 ORGANIZAÇÃO E GESTÃO

A.5.2.6 O organismo de inspeção deve manter registros de atuação de cada RT que atuar de forma eventual, contendo no mínimo as seguintes informações: nome do substituto, motivo da substituição, período de atuação e relação de certificados assinados.

Nota – No caso dos OIA/END, este requisito é aplicável somente ao ST.

A.6.2. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

A.6.2.3a Caso seja necessário controlar as condições ambientais para execução dos ensaios, o organismo de inspeção deve documentar a sistemática, monitorar e registrar os seus resultados.

A.6.2.7a Para assegurar que as medições realizadas sejam rastreáveis ao SI, a Diois requer que o organismo de inspeção execute a calibração ou os ensaios de seus padrões de referência e instrumentos em laboratórios que possam demonstrar competência, capacidade de medição e rastreabilidade ao SI.

Considera-se que esses laboratórios atendem a um dos seguintes requisitos:

  1. Laboratórios integrantes do Inmetro, do Serviço da Hora do Observatório Nacional ou do Instituto de Radioproteção e Dosimetria;
  2. Laboratórios Nacionais de Metrologia de outros países que sejam signatários de Acordo de Reconhecimento Mútuo do CIPM e que participam das comparações chaves organizadas pelo BIPM ou por Organizações Regionais de Metrologia;
  3. Laboratórios de calibração acreditados pela Cgcre para essa calibração específica; e
  4. Laboratórios de calibração que sejam acreditados para essa calibração específica por Organismos de Acreditação de Laboratórios signatários de Acordo de Reconhecimento Mútuo da ILAC ou da EA ou da IAAC para acreditação de laboratórios de calibração.

Nota – Quando não houver laboratório de calibração acreditado pela Cgcre para uma calibração específica, podem ser utilizados laboratórios não acreditados, desde que os mesmos demonstrem que usam métodos validados e padrões rastreados aos padrões nacionais para as calibrações executadas.

A.6.2.7b Para equipamentos cuja rastreabilidade ao SI não for possível, aceita-se a rastreabilidade a métodos consensados ou programas de intercomparações.

A.6.2.7c Equipamentos passíveis de regulamentação metrológica pelos órgãos de metrologia legal devem atender aos requisitos da regulamentação vigente.

A.6.2.7d Institutos Nacionais de Metrologia e Laboratórios Designados que sejam signatários do Acordo de Reconhecimento Mútuo do CIPM, para outros serviços de calibração que realizam, e que ainda não estão abrangidos pelo Acordo do CIPM. Neste caso, o OAC ou a instalação de teste deve:

  1. antes da realização da calibração, obter informação sobre a rastreabilidade metrológica para a calibração que pretende adquirir; e
  2. após a realização da calibração, confirmar que o certificado de calibração emitido pelo Instituto Nacional de Metrologia ou Laboratório Designado contém informação a respeito da rastreabilidade metrológica para a calibração que foi realizada.

Nota 1 Informações sobre a rastreabilidade metrológica para os serviços oferecidos pela Diretoria de Metrologia Científica e Industrial do Inmetro podem ser obtidas em:

http://www.inmetro.gov.br/metcientifica/

http://www.inmetro.gov.br/laboratorios/servicos/calibracao.asp

Nota 2 – Informações sobre a rastreabilidade metrológica dos serviços oferecidos pela Divisão Serviço da Hora do Observatório Nacional (DISHO/ON) podem ser obtidas em http://pcdsh01.on.br/.

Nota 3 – Informações sobre a rastreabilidade metrológica dos serviços oferecidos pelo Laboratório Nacional de Metrologia das Radiações Ionizantes (LNMRI) do Instituto de Radioproteção e Dosimetria (IRD/CNEN) podem ser obtidas em http://lnmri.ird.gov.br/.

A.6.2.7e Os pontos de calibração devem abranger, no mínimo, todos os intervalos de medição do equipamento utilizado nas inspeções.

A.6.2.7f A periodicidade de calibração deve ser realizada conforme o documento ILAC G24:2007 Guidelines for the determination of calibration intervals of measuring instruments (DOQ-Cgcre-093).

A.6.2.7g Todos os equipamentos sujeitos à verificação metrológica devem atender à regulamentação do Inmetro.

A.6.3 SUBCONTRATAÇÃO

A.6.3.1a A subcontratação de qualquer parte da inspeção, desde que permitida para a área de atuação específica do organismo de inspeção, somente pode ocorrer em circunstâncias excepcionais.MÉTODOS E PROCEDIMENTOS DE INSPEÇÃO

A.7.1.9a O organismo de inspeção deve implementar e revisar, em intervalos máximos de 24 (vinte e quatro) meses, um Mapa de Risco/Planilha de Riscos, um PGR, contemplando todas as etapas da inspeção para suas instalações. Quando a inspeção é realizada nas instalações do cliente, o inspetor deve ter conhecimento do Mapa de Risco/Planilha de Riscos, a fim de garantir o conhecimento das áreas de risco, saída de emergência.

A.7.1.9b O mapa de riscos/Planilha de Riscos deve estar disponível a todos os envolvidos com a atividade de inspeção e a outros que estejam expostos aos riscos identificados.

A.7.1.9c O PGR e o mapa de risco/Planilha de Riscos para atendimento deste requisito devem ser elaborados, datados e assinados por profissional habilitado na área de segurança do trabalho, devendo o organismo manter os registros de qualificação do mesmo.

A.7.1.9d O organismo deve nomear um responsável para a implementação e manutenção das ações previstas no PGR.

A.7.1.9e Os prazos e a validade dos documentos são definidos pelo Regulamentador.

Nota – De acordo com a nova NR 1, a partir de 3/01/2022, passa a vigorar apenas o PGR, assim a validade dos PPRA emitidos anteriormente expirou em 3/01/2022.

A.7.3 REGISTROS

A.7.3.1 As filmagens geradas e armazenadas pelos organismos das inspeções realizadas devem atender ao formato definido nas letras (a), (b), (c), (e) e (f) do item 15.1.1 da norma NIT-Diois-001. No caso de organismos de inspeção da área de segurança veicular, as filmagens devem atender cumulativamente a todos os requisitos determinados no item B.7.3 dessa norma.

A.7.6 PROCESSO DE RECLAMAÇÕES E APELAÇÕES

A.7.6.3a O organismo de inspeção deve fornecer ao reclamante ou apelante, no ato do recebimento de uma reclamação ou apelação, um número de identificação único (por exemplo, n.º de protocolo ou n.º de SAC) que permita a rastreabilidade integral da reclamação/apelação, desde seu registro, progresso, histórico de tratamento e resultado final.

A.8.2 DOCUMENTAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO

A.8.2.4a O organismo deve dispor de uma matriz de correlação relacionando todos os requisitos desta norma, da ABNT NBR ISO/IEC 17020 e Nit-Diois-008 com a documentação do sistema de gestão (manual, procedimentos etc.).

A.8.4 CONTROLE DE REGISTROS

A.8.4.2a Salvo disposição legal em contrário, o organismo de inspeção deve reter todos os seus registros relacionados ao atendimento aos requisitos de acreditação e todos os registros dos resultados das inspeções realizadas, independentemente de aprovação ou reprovação (incluindo processos, fotos, filmagens e outros documentos relacionados à inspeção) por, no mínimo, 3 (três) anos.

Nota – O disposto neste requisito também se aplica a organismos de inspeção que porventura tenham a sua acreditação cancelada.

A.8.7 AÇÕES CORRETIVAS

A.8.7.3a O organismo de inspeção deve investigar os efeitos de não conformidades em inspeções anteriores, mediante a realização de análise de abrangência dos efeitos, considerando-se as causas apontadas, definindo ações corretivas apropriadas ao impacto dos problemas encontrados.

A.8.7.3b Sempre que os efeitos de não conformidades repercutirem em inspeções anteriores, o organismo de inspeção deve notificar os clientes, com informações claras e precisas, com detalhamento dos defeitos e riscos identificados, permitindo ao cliente a realização de reinspeção. Os clientes devem ser notificados e comunicados por, no mínimo, uma carta com aviso de recebimento (AR) (ou outro mecanismo formal de ciência do cliente). Para casos onde não haja evidências da ciência do cliente (como, p.ex., retorno de AR sem a ciência do cliente), o organismo de inspeção deve realizar anúncio em jornais de grande circulação regional (além dos limites do município onde se localiza o organismo).

A.8.7.4a O organismo deve estabelecer em um procedimento documentado uma ferramenta de análise de causa para não conformidades. O organismo de inspeção deve utilizar uma ferramenta de estudo de causa para o tratamento de toda não conformidade identificada em suas operações. A memória da investigação da causa de toda não conformidade deve ser registrada.

Nota – Exemplos de ferramentas para análise de causa: diagrama de causa e efeito (também chamado de diagrama de Ishikawa ou espinha de peixe), tempestade de ideias (brainstorming) e método dos cinco porquês.

ANEXO B

CRITÉRIOS ESPECÍFICOS EXCLUSIVOS PARA A ACREDITAÇÃO DE ORGANISMOS DE INSPEÇÃO NA ÁREA DE SEGURANÇA VEICULAR

B.6.1 PESSOAL

B.6.1.2a O RT deve ser pessoa devidamente capacitada e com registro no respectivo órgão de classe. Esse profissional deve ter autoridade e responsabilidade total para que as atividades de inspeção sejam executadas de acordo com os requisitos técnicos aplicáveis.

B.6.1.2b O RT do organismo cujas atribuições não sejam compatíveis com o escopo acreditado somente será aceito se devidamente autorizado pelo conselho de classe local a responder tecnicamente pela atividade de inspeção veicular.

B.6.1.2c Os inspetores devem ser técnicos habilitados, com qualificação coerente ao escopo de atuação e devidamente registrados no conselho de classe.

B.6.1.2d A condução de veículos, na linha de inspeção mecanizada, deve ser feita por inspetor autorizado no escopo inspecionado.

B.6.1.8a O organismo de Inspeção deve manter programa documentado de monitoramento de inspetores, RT e outras funções que afetem a gestão, desempenho, registro ou relato das inspeções, considerando as diferenças de atuação e atribuições específicas.

B.6.1.8b O programa de monitoramento das funções mencionadas em B.6.1.8a deve abranger todos os escopos acreditados, durante um ciclo de acreditação.

B.6.1.8c A sistemática de monitoramento de inspetores e RT deve abranger, no mínimo, o acompanhamento presencial de inspeções e a análise periódica de processos.

B.6.2 INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTO

B.6.2.1a Os programas de computador do analisador de gases, do medidor de nível sonoro e do opacímetro devem atender à regulamentação Conama/Ibama em vigor.

B.6.2.1b O organismo deve ter um procedimento para validar todo e qualquer software que utiliza para a realização das inspeções, quando os resultados obtidos dependerem de cálculos efetuados por este software.

B.6.2.2 O organismo deve executar filmagem panorâmica da linha de inspeção sempre que alguma intervenção crítica, conforme definido na Nit-Diois-016, seja realizada na linha de inspeção. Esta filmagem deve ser contínua e enquadrar os componentes da linha de inspeção por completo.

Nota 1 – As filmagens devem conter a data (DD/MM/AAAA) e hora local (hh:mm:ss), gravados automaticamente, em que a intervenção na linha de inspeção está sendo executada.

B.7.1 MÉTODOS E PROCEDIMENTOS DE INSPEÇÃO

B.7.1.7a Observações ou dados obtidos durante a inspeção devem ser registrados no ato da inspeção.

B.7.1.7b Os dados obtidos durante a inspeção, com a utilização dos equipamentos automatizados (linha de inspeção (placa de alinhamento das rodas, banco de suspensão e frenômetro), analisador de gases, opacímetro e medidor de nível sonoro) devem ser registrados e armazenados em tempo real no sistema informatizado.

B.7.1.7c Conforme determina a Portaria Inmetro nº 147/2022, o OIA deve realizar a inspeção dos veículos nas seguintes condições:

  1. com a sua massa em ordem de marcha;
  2. veículo limpo, de forma que seja possível realizar a inspeção de forma adequada; e
  3. com os pneus calibrados conforme pressão especificada pelo fabricante (caso não esteja, a equipe técnica deve ajustar a pressão).

Nota – O OIA deve guardar registros que comprovem inequivocamente o atendimento a esse item para cada veículo inspecionado, apresentando tais registros sempre que solicitado.

B.7.3 REGISTROS DE INSPEÇÃO

B.7.3.1a O organismo deve realizar filmagem contínua de todas as etapas da inspeção. Sem prejuízo dos demais itens aplicáveis, as filmagens devem atender aos seguintes requisitos estabelecidos na Portaria Inmetro nº 149/2022:

a) o OIA deve executar filmagem da execução de todas as fases da inspeção, do início ao fim, sem interrupções (preparo do veículo, posicionado na linha de inspeção instrumentalizada, posicionado no fosso, verificação do alinhamento de faróis, análise de gases ou opacidade, ensaio de ruído, inspeção dos itens obrigatórios e demais necessários). A filmagem deve enquadrar o veículo ao longo do processo de inspeção. O OIA pode utilizar mais de 1 (uma) câmera.

Nota 1 – A filmagem deve permitir a visualização clara da inspeção do pino rei, da mesa e da quinta roda, quando aplicável.

Nota 2 – A Portaria Inmetro nº 149/2022 define filmagem sem interrupção o processo que evidencia que todas as etapas da execução da inspeção foram realizadas na sequência em que ocorreram, podendo ser evidenciadas imagens capturadas por mais de 1 (uma) câmera.

b) todas as filmagens devem conter a data (DD/MM/AAAA) e hora local (hh:mm:ss), gravadas automaticamente, em que a inspeção está acontecendo. No mínimo, as seguintes etapas de inspeção devem ser visualizadas claramente nos registros de filmagem:

b.1) preparação do veículo; e

b.2) visualização de uma das placas de licença.

c) deve ser executada filmagem panorâmica da linha de inspeção instrumentalizada sempre que alguma intervenção crítica for realizada na mesma.

Nota – Esta filmagem deve enquadrar os equipamentos da linha de inspeção instrumentalizada por completo.

B.7.3.1b O organismo deve manter em arquivo, no mínimo, os registros abaixo descritos dos resultados de todas as inspeções realizadas:

  1. ordem de serviço ou contrato assinado pelo condutor;
  2. relatório de inspeção contendo a lista de verificação dos itens inspecionados;
  3. relatório automatizado emitido pelo programa gerenciador da linha de inspeção mecanizada;
  4. relatórios automatizados emitidos pelos programas dos equipamentos de análise de emissão de gases, do opacímetro e do medidor de nível sonoro, quando aplicável;
  5. cópia do CRLV/CRV, nota fiscal de aquisição ou documento oficial que ateste a atual característica e condição cadastral do veículo junto ao órgão de trânsito;
  6. cópia de notas fiscais de equipamentos, componentes / declarações, quando aplicável;
  7. selo GNV, quando aplicável; e
  8. filmagem das inspeções realizadas.

Nota – Quando permitido pela regulamentação vigente aplicável, os registros definidos no subitem

B.7.3.1a podem ser armazenados em meio digital, com controle de segurança para acesso e modificações aos dados digitais.

B.7.4 RELATÓRIOS DE INSPEÇÃO E CERTIFICADOS DE INSPEÇÃO

B.7.4.1a O relatório de inspeção deve conter também as informações discriminadas no anexo B2 desta Norma.

B.7.4.1b O relatório de inspeção, além de conter as evidências que permitam o julgamento quanto ao atendimento da regulamentação técnica, deve permitir rastreabilidade à ordem de serviço e ao CSV, quando este for emitido.

B.7.4.5a Os relatórios de inspeção ou listas de verificação podem ser corrigidos de acordo com procedimento documentado.

ANEXO B1

ESCOPOS DE ACREDITAÇÃO

FamíliaDescrição do Escopo de AtuaçãoDocumento de Referência
              Família IAutomóvel Modificado ou Fabricado Artesanalmente Caminhão Modificado Caminhonete Modificada ou Fabricada Artesanalmente Camioneta Modificada ou Fabricada Artesanalmente Micro-ônibus Modificado Motor-casa – Modificação Ônibus Modificado Rebocados até 7500 N – Modificação ou Fabricação Artesanal Utilitário Modificado ou Fabricado ArtesanalmentePortaria Inmetro/ME nº 149/2022
Fabricação de Veículos Acessíveis de Características Rodoviárias para Transporte Coletivo de PassageirosPortaria Inmetro /ME nº 383/2021
Fabricação de Veículos Acessíveis de Características Urbanas para Transporte Coletivo de PassageirosPortaria Inmetro /ME nº 59/2022
                  Família IIAutomóvel Recuperado de Sinistro Caminhão Recuperado de Sinistro Caminhonete Recuperada de Sinistro Camioneta Recuperada de Sinistro Ciclomotor – Modificação ou Fabricação Artesanal Ciclomotor – Recuperado de Sinistro Micro-ônibus Recuperado de Sinistro Motocicleta – Modificação ou Fabricação Artesanal Motocicleta – Recuperada de Sinistro Motoneta – Modificação ou Fabricação Artesanal Motoneta – Recuperada de Sinistro Motor-casa – Recuperado de Sinistro Ônibus Recuperado de Sinistro Quadriciclo – Modificação ou Fabricação Artesanal Quadriciclo – Recuperado de Sinistro Rebocados até 7500 N – Recuperados de Sinistro Triciclo – Modificação ou Fabricação Artesanal Triciclo – Recuperado de Sinistro Utilitário Recuperado de Sinistro                  Portaria Inmetro /ME nº 149/2022
Família IIIRebocados acima de 7500 N – Modificação ou Fabricação Artesanal Rebocados acima de 7500 N – Recuperados de SinistroPortaria Inmetro /ME nº 149/2022
Família IVInspeção da Capacidade Técnico-Operacional de EmpresaPortaria Inmetro /ME nº 153/2022
      Família VAutomóvel com Sistema de GNV Instalado Caminhão com Sistema de GNV Instalado Caminhonete com Sistema de GNV instalado Camioneta com Sistema de GNV Instalado Micro-ônibus com Sistema de GNV Instalado Motor-casa com Sistema de GNV Instalado Ônibus com Sistema de GNV Instalado Utilitário com Sistema de GNV Instalado      Portaria Inmetro /ME nº 147/2022

Nota 1 – Para efeito de cobrança, cada família listada neste anexo deve ser considerada como um escopo. Nota 2 – As portarias complementares são referenciadas na página de cada portaria no sítio do Inmetro.

ANEXO B2

RELATÓRIO DE INSPEÇÃO

O relatório de inspeção deve conter as seguintes informações:

a) razão social, o CNPJ, a identificação da acreditação e o endereço do organismo de inspeção;

b) indicação de todas as características registradas no CRLV ou na Nota Fiscal do veículo, ou documento oficial que ateste a atual característica e condição cadastral do veículo junto ao órgão de trânsito nos casos de veículos sem registro, e de todas as características atuais observadas após a inspeção. A indicação da classificação, da marca/modelo/versão e da espécie/tipo do veículo devem obedecer às tabelas do Renavam;

c) data da 1ª inspeção do veículo e a data da emissão do certificado;

d) descrição do escopo aplicado na ISV;

e) os valores dos resultados obtidos a partir dos ensaios da linha de inspeção mecanizada para: tara, alinhamento de direção, equilíbrio de suspensão (todos os eixos), equilíbrio de freios (todos os eixos) e eficiência de freios (serviço e estacionamento);

f) no caso de ISV realizada em veículo com sistema GNV:

f.1) número do Selo GNV;

f.2) número da identificação da certificação dos componentes do sistema GNV certificados compulsoriamente no âmbito do SBAC;

f.3) marca do fabricante do redutor de pressão de GNV;

f.4) número de série do redutor de pressão de GNV;

f.5)marca do fabricante do cilindro de GNV;

f.6) número de série e data de fabricação do cilindro de GNV;

f.7) data limite para as requalificações do cilindro de GNV;

f.8) capacidade volumétrica, em litros hidráulicos, do cilindro de GNV;

f.9) os valores encontrados quando da inspeção das emissões de gases poluentes  combustível líquido e GNV;

f.10) identificação do instalador registrado no Inmetro, indicando o número do Atestado da Qualidade; e

f.11) identificação do tipo de inspeção: inicial ou periódica;

g) referência que permita rastreabilidade ao CSV emitido pelo organismo,

h) assinatura, nome e número de registro no conselho de classe do inspetor que realizou a ISV; e

i) assinatura, nome e número de registro no conselho de classe do responsável técnico do organismo.

ANEXO C

CRITÉRIOS ESPECÍFICOS EXCLUSIVOS PARA A ACREDITAÇÃO DE ORGANISMOS DE INSPEÇÃO NA ÁREA DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS QUE TRANSPORTAM PRODUTOS PERIGOSOS

C.6.1 PESSOAL

C.6.1.2a O RT deve ser pessoa devidamente capacitada e com registro no respectivo órgão de classe. Esse profissional deve ter autoridade e responsabilidade total para que as atividades de inspeção sejam executadas de acordo com os requisitos técnicos aplicáveis.

C.6.1.2b O RT do organismo cujas atribuições não sejam compatíveis com o escopo acreditado somente será aceito se devidamente autorizado pelo conselho de classe local a responder tecnicamente pela atividade de inspeção veicular.

C.6.1.2c. Os inspetores devem ser técnicos habilitados, com qualificação coerente ao escopo de atuação e devidamente registrados no conselho de classe.

C.6.1.2d A condução de veículos, na linha de inspeção mecanizada, deve ser feita por inspetor autorizado no escopo inspecionado.

C.6.1.8a O Organismo de Inspeção deve manter programa documentado de monitoramento de inspetores, responsáveis técnicos e outras funções que afetem a gestão, desempenho, registro ou relato das inspeções, considerando as diferenças de atuação e atribuições específicas.

C.6.1.8b O programa de monitoramento das funções mencionadas em C.6.1.8a deve abranger todos os escopos acreditados, durante um ciclo de acreditação.

C.6.1.8c A sistemática de monitoramento de inspetores e RT deve abranger, no mínimo, o acompanhamento presencial de inspeções e a análise periódica de processos.

C.6.2 INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

C.6.2.1a Os programas de computador do analisador de gases e do opacímetro devem atender à regulamentação Conama/Ibama em vigor.

C.6.2.1b O organismo deve ter um procedimento para validar todo e qualquer software que utiliza para a realização das inspeções, quando os resultados obtidos dependerem de cálculos efetuados por este software.

C.6.2.2 O organismo deve executar filmagem panorâmica da linha de inspeção sempre que alguma intervenção crítica, conforme definido na Nit-Diois-016, seja realizada na linha de inspeção. Esta filmagem deve ser contínua e enquadrar os componentes da linha de inspeção por completo.

Nota 1 – As filmagens devem conter a data (DD/MM/AAAA) e hora local (hh:mm:ss), gravados automaticamente, em que a intervenção na linha de inspeção está sendo executada.

C.7.1 MÉTODOS DE INSPEÇÃO E PROCEDIMENTOS

C.7.1.7a Observações ou dados obtidos durante a inspeção devem ser registrados no ato da inspeção.

C.7.1.7b Os dados obtidos durante a inspeção, com a utilização dos equipamentos automatizados (linha de inspeção (placa de alinhamento das rodas, banco de suspensão e frenômetro), analisador de gases e opacímetro) devem ser registrados e armazenados em tempo real no sistema informatizado.

C.7.3 REGISTROS DE INSPEÇÃO

C.7.3.1a O organismo, além dos requisitos descritos nos regulamentos técnicos, deve manter em arquivo os registros abaixo descritos dos resultados de todas as inspeções realizadas:

  1. ordem de serviço ou contrato assinado pelo condutor;
  2. decalque ou registro fotográfico do número do chassi;
  3. Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) ou Certificado de Registro de Veículo (CRV) ou documento fiscal de aquisição do veículo rodoviário;
  4. documento de identificação do proprietário ou condutor do veículo rodoviário;
  5. certificado de descontaminação do equipamento veicular emitido por descontaminador registrado pelo Inmetro, quando aplicável; e
  6. certificado de verificação metrológica do cronotacógrafo;

Nota – Quando permitido pela regulamentação vigente aplicável, os registros definidos podem ser armazenados em meio digital, com controle de segurança para acesso e modificações aos dados digitais.

C.7.3.1b O organismo deve possuir um sistema informatizado que permita a adequada rastreabilidade e fácil visualização dos registros e dados armazenados de forma automatizada de todas as inspeções realizadas. O sistema deve permitir que os CIV emitidos e cancelados sejam rastreados em ordem numérica sequencial.

C.7.3.1c O organismo deve manter disponível à Diois relatórios mensais com o número de inspeções realizadas, indicando o número de veículos aprovados e reprovados, por escopo, correlacionados com os números dos CIV emitidos. O índice e item de reprovação dos veículos e o número de reinspeções após a reprovação devem constar dos relatórios mensais do organismo.

C.7.4 RELATÓRIOS DE INSPEÇÃO E CERTIFICADOS DE INSPEÇÃO

C.7.4.1a O relatório de inspeção, além de conter as evidências que permitam o julgamento quanto ao atendimento da regulamentação técnica, deve permitir rastreabilidade à ordem de serviço, ao CIV quando este for emitido.

C.7.4.5a Os relatórios de inspeção ou listas de verificação podem ser corrigidos de acordo com procedimento documentado

ANEXO C1

ESCOPO DE ACREDITAÇÃO

FamíliaDescrição do Escopo de AtuaçãoDocumento de Referência
Família IVeículos Leves Portaria Inmetro/ME nº 127/2022
Veículos Pesados
Veículos Rebocados com PBT acima de 7500N
Família IIVeículos Leves (Fora da Base)Portaria INMETRO / MDIC número 262/2023
Veículos Pesados (Fora da Base)
Veículos Rebocados com PBT acima de 7500N (Fora da Base)

Nota 1 – Cada família listada neste anexo deve ser considerada como um escopo.

  1. A Família I deve ser considerada para efeito de cobrança;
  2. A família II não conta como escopo para cobrança.

Nota 2 – As portarias complementares são referenciadas na página de cada portaria no sítio do Inmetro.

ANEXO D

CRITÉRIOS ESPECÍFICOS EXCLUSIVOS PARA A ACREDITAÇÃO DE ORGANISMOS DE INSPEÇÃO NA ÁREA DE EQUIPAMENTOS RODOVIÁRIOS PARA O TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS

D.6.1 PESSOAL

D.6.1.2a Os requisitos de qualificação e experiência do corpo técnico do organismo estão listados no Anexo D2 desta Norma.

D.6.1.2b Os inspetores responsáveis pela inspeção interna de equipamentos rodoviários para o transporte de produtos perigosos devem possuir Certificado de Capacitação para o trabalho em espaço confinado de acordo com a NR 33 dentro do prazo de validade, além da manutenção dos registros de qualificação do instrutor.

Nota – Caso exista apenas um inspetor responsável pelas inspeções internas dos equipamentos, o organismo deve garantir que em toda a inspeção interna realizada exista no mínimo outra pessoa treinada de acordo com a NR 33 para acompanhar as atividades de inspeção interna dos equipamentos.

D.6.1.2c O pessoal do organismo de inspeção (inspetores/RT/ST-PP) responsável pela execução e aprovação dos ensaios não destrutivos deve possuir treinamento específico nas técnicas de END empregadas pelo organismo.

D.6.1.5a O organismo deve possuir procedimento documentado para o treinamento dos supervisores técnicos dos locais de inspeção nas atividades de supervisão e análise crítica dos processos, nos casos onde não exista um RT permanente no local.

D.6.1.5b O treinamento nas técnicas de END empregadas pelo organismo na condução de suas atividades de inspeção deve ser ministrado/realizado por profissionais certificados segundo SNQC/END (N2 ou N3) ou outro sistema similar reconhecido internacionalmente, conforme a norma ABNT NBR NM ISO 9712.

D.6.1.8a O organismo de inspeção deve manter programa documentado de monitoramento de inspetores, RT/ST-PP e outras funções que afetem a gestão, desempenho, registro ou relato das inspeções, considerando as diferenças de atuação e atribuições específicas.

D.6.1.8b O programa de monitoramento das funções mencionadas em D.6.1.8a deve abranger todos os escopos acreditados, durante um ciclo de acreditação.

D.6.1.8c A sistemática de monitoramento de inspetores e RT/ST-PP deve abranger, no mínimo, o acompanhamento presencial de inspeções e a análise periódica de processos.

D.6.2 INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

D.6.2.1a O organismo deve possuir instalações, equipamentos, instrumentos e dispositivos conforme estabelecido na regulamentação técnica aplicável para execução da inspeção.

D.6.2.1b Para a realização do ensaio pneumático, o LI do organismo deve dispor de um sistema de ar comprimido com regulador de pressão e com capacidade para pressurização dos equipamentos.

Nota – A bancada de verificação deve permitir conexão de 19,05 mm a 76,2 mm (3/4 a 3) verificação do sistema secundário de alívio.

D.6.2.1c Os medidores analógicos de pressão (manômetros com sensores de elementos elásticos) utilizados pelos organismos devem, no mínimo, atender à classe B segundo a ABNT NBR 14105-1, possuir diâmetro de 100 mm e possuir escala adequada que permita a leitura na faixa de ¼ a ¾ da amplitude da faixa nominal. Podem ser utilizados manômetros digitais, desde que, em toda faixa de medição utilizada possuam as seguintes características mínimas:

a) mesma resolução dos manômetros analógicos especificados acima e;

b) que forneçam resultados de medição com a mesma exatidão das medições obtidas com os manômetros analógicos indicados acima.

D.7.1 MÉTODOS E PROCEDIMENTOS DE INSPEÇÃO

D.7.1.1a O organismo deve ter procedimentos elaborados e aprovados por profissionais qualificados e certificados segundo SNQC/END ou outro sistema similar reconhecido internacionalmente, conforme a norma ABNT NBR NM ISO 9712 para realização dos ensaios não destrutivos.

D.7.1.1b Caso o organismo realize os ensaios não destrutivos complementares a seguir: ensaios de partículas magnéticas; ensaio de ultrassom das juntas soldadas; ensaios radiográficos; réplica metalográfica; ensaio de dureza, previstos nos regulamentos técnicos do Inmetro, a elaboração e aprovação destes procedimentos bem como a execução destes ensaios devem ser realizadas por profissionais qualificados e certificados segundo SNQC/END ou outro sistema similar reconhecido internacionalmente, conforme a norma ABNT NBR NM ISO 9712 e regulamentos técnicos do Inmetro.

Nota – O organismo deve manter identificação e registro da qualificação do responsável pela aprovação do procedimento e da análise crítica desta qualificação pelo RT do organismo.

D.7.1.7a Observações ou dados obtidos durante a inspeção devem ser registrados no ato da inspeção.

D.7.2 TRATAMENTO DE ITENS DE INSPEÇÃO E AMOSTRAS

D.7.2.2a A preparação das amostras é de responsabilidade do organismo. São consideradas atividades de preparação de amostras, entre outras atividades, a remoção e recolocação de acessórios, bocas de visitas e de válvulas.

D.7.2.2b O organismo de inspeção pode fazer a descontaminação da amostra em conformidade com as regulamentações vigentes.

D.7.2.2c A movimentação do veículo e do equipamento no posicionamento para a realização da inspeção pode ser feita pelo motorista/proprietário.

D.7.2.4a Quando da realização dos ensaios de pressão e estanqueidade nas inspeções em tanques dedicados exclusivamente para o transporte de produtos dos grupos 7D e 27C, o organismo deve possuir instruções documentadas para garantir a não contaminação das amostras ensaiadas.

D.7.3 REGISTROS DE INSPEÇÃO

D.7.3.1a O organismo, além dos requisitos descritos nos regulamentos técnicos, deve manter em arquivo os registros abaixo descritos dos resultados de todas as inspeções realizadas:

a) relatórios de inspeção dos itens inspecionados contendo indicação clara da aprovação ou reprovação do equipamento inspecionado. Em caso de reprovação, o(s) motivo(s) da mesma deve(m) ser descrito(s);

b)decalque do número do equipamento retirado da chapa de identificação soldada ao equipamento;

c) cópias dos registros das não conformidades identificadas durante as inspeções;

d) certificado de descontaminação dos equipamentos ou, quando possuir o escopo de descontaminação, relatório de descontaminação;

e) cópia do CIV válido no ato da inspeção emitido por um OIVA; e

f) CIPP anterior, quando aplicável.

D.7.3.1b Quando permitido pela regulamentação vigente aplicável, os registros definidos no subitem

D.7.3.1a podem ser armazenados em meio digital.

D.7.3.1c O organismo deve manter disponível à Diois relatórios mensais com o número de inspeções realizadas, indicando o número de equipamentos aprovados e reprovados, por escopo, correlacionados com os números dos CIPP emitidos. O índice e item de reprovação dos equipamentos e o número de reinspeções, após a reprovação, devem constar dos relatórios mensais do organismo.

D.7.3.1d O organismo deve fornecer à Cgcre/Diois o acesso, via internet, dos seguintes registros fotográficos obtidos durante a realização das inspeções executadas em seus locais de inspeção autorizados:

D.7.3.1e O sistema para a disponibilização dos registros fotográficos deve:

  1. prover pleno acesso via WEB (Internet) utilizando-se somente de navegadores padrões de mercado, sem a utilização de softwares adicionais, instalação de complementos não nativos dos navegadores ou conexões ponto-a-ponto, como, por exemplo, teamviewer, vpn ou mstsc;
  2. prover pleno acesso, no mínimo, via navegadores Internet Explorer, Mozilla Firefox ou Google Chrome;
  3. utilizar identificador de usuário único (ID usuário) para acesso ao sistema e possibilitar a alteração de senha de acesso pela Diois;
  4. prover tráfego seguro dos dados transmitidos, através de conexão criptografada (certificado digital) com, no mínimo, chave de 128 bits;
  5. ser de propriedade do Organismo de Inspeção, sendo que os registros das fotos não podem ser mantidos por serviços públicos de armazenamento e compartilhamento de arquivos online, como, por exemplo, Dropbox, Google Docs, SkyDrive, Flickr, SendSpace;
  6. possuir funcionalidade para realizar download de todas as fotos de um determinado CIPP através de um único clique, gerando um arquivo compactado (Extensão: .zip e .rar);
  7. possuir funcionalidade para pesquisa de processos por, pelo menos: Número de CIPP, Placa do Veículo portante, Número do Equipamento e Data da Inspeção.

D.7.3.1f O organismo deve disponibilizar à Diois um endereço eletrônico ou host em um site FTP Seguro  SFTP (Exemplo: sftp://50.87.188.180 ou sftp://ftp.ftptoyoursite.com) para permitir o acesso aos registros fotográficos, mediante envio de credenciais (usuário e senha) ou chave criptografada, para permitir uma conexão sem precisar informar dados de acesso, que devem ser informados à Diois. O usuário e senha devem ser configurados como permanente no site SFTP.

a) o site SFTP deve possuir uma estrutura de diretórios chamada “INSPECOES” com capacidade de armazenamento de, no mínimo 1 TB, onde devem ser disponibilizadas cópias dos arquivos dos registros fotográficos de inspeção com permissão de leitura e escrita;

b) os registros fotográficos de cada inspeção devem ser disponibilizados nos diretórios SFTP agrupados em pasta compactada (.zip ou .rar), que não pode exceder o tamanho de 2 GB, e deve ser nomeada com o número do CIPP correspondente (apenas números, sem pontos ou outros caracteres); e

c) em cada inspeção, deve ser disponibilizado na pasta compactada, juntamente com os respectivos registros fotográficos, um arquivo CSV contendo as informações na ordem especificada separados por ponto e vírgula (;): Número do OIA (00000), Número do CIPP (somente letras e números), Placa de licença do veículo portante (somente letras e números), número do equipamento (somente letras e números), data da inspeção (padrão ano/mês/dia  yyyymmdd  somente números).

Nota 1 – Este site SFTP será acessado diariamente a partir da 00 h (meia noite) por ferramenta eletrônica desenvolvida pelo Inmetro para transferir, com fins de verificação, os registros gerados pelo organismo. Esta ferramenta irá realizar atualização automática e diária dos registros de inspeção no banco de dados do Inmetro. Após a transferência e atualização com sucesso de cada arquivo para o banco de dados do Inmetro, a ferramenta também irá realizar a limpeza automática deste arquivo do

Nota 2 – Em caso de algum tipo de falha na execução das rotinas automáticas que não permita o correto carregamento dos arquivos para o repositório do Inmetro, o sistema irá gerar uma subpasta no diretório ocorridas nas rotinas automáticas.

Nota 3 – O diretório “INSPECOES” do site SFTP do organismo deve ser utilizado somente para a transferência de arquivos com a ferramenta do Inmetro, e não deve ser utilizado para fins de backup ou guarda de registros.

Nota 4 – Os requisitos deste item “7.3.1h” e do item “7.3.1f” devem ser atendidos independentemente um do outro.

Nota 5 – A comunicação das informações para o acesso ao sistema SFTP ou de qualquer alteração deve ser feita pelo sistema Orquestra, através do fluxo P-18 – Alterações.

Nota 6 – O organismo deve observar as configurações de IP fixo ou dinâmico e outras configurações de acesso, de forma a garantir o acesso contínuo a partir das informações enviadas através do orquestra e cadastrada no banco de dados da Cgcre.

Nota 7 – Configurar por padrão chaves assimétricas (chaves públicas e privadas). Este método deve ser usado como padrão ou em conjunto com a autenticação tradicional de usuário e senha para proporcionar conexão e tráfego seguros de informação.

Nota 8 – Como requisito mínimo de transferência segura dos dados, deve ser usado o protocolo SFTP. Contudo, podem ser utilizados também, a critério do organismo, outros protocolos como FTPS com SSL implícito ou FTPS com SSL explícito. Nestes casos, o organismo deve identificar o tipo de protocolo utilizado e as particularidades dos mesmos, como range de portas, certificado digital caso seja utilizado, dentre outras informações necessárias para a implementação eficaz da ferramenta.

D.7.3.1g Quando quantificáveis, os valores medidos durante os ensaios realizados devem ser claramente descritos no relatório de inspeção possibilitando a rastreabilidade ao equipamento/dispositivo de medição utilizado e requisitos inspecionados (ex.: valores de abertura e fechamento de válvulas, pressão dos testes hidrostáticos/pneumáticos e estanqueidade, etc.).

D.7.4 RELATÓRIOS DE INSPEÇÃO E CERTIFICADOS DE INSPEÇÃO

D.7.4.1a Os CIPP devem ser emitidos e armazenados em ordem numérica sequencial. Os CIPP em branco ou cancelados também devem ser armazenados em ordem numérica sequencial.

D.7.4.1b O relatório de inspeção, além de conter as evidências suficientes que permitam o julgamento quanto ao atendimento da regulamentação técnica, deve permitir rastreabilidade à ordem de serviço, ao CIPP quando este for emitido.

D.7.4.2a O CIPP e os registros da inspeção devem ser preenchidos conforme regulamentação vigente.

D.7.4.5a Os relatórios de inspeção ou listas de verificação podem ser corrigidos de acordo com procedimento documentado.

ANEXO D1

ESCOPO DE ACREDITAÇÃO

FamíliaDescrição do Escopo de AtuaçãoDocumento de Referência
Família IAnexo E – Inspeção de revestimento interno de equipamentos para o transporte rodoviário de produtos perigosos a granel – Aplicação e periódica (Antigo RTQ 36)Portaria Inmetro / ME 128/2022
  Família IIAnexo F – Inspeção periódica de carroçarias de veículos rodoviários e caçambas intercambiáveis para o transporte de produtos perigosos (Antigo RTQ CAR)Portaria Inmetro / ME 128/2022
Anexo F – Equipamentos do tipo Silo (Tanque-Silo) – Inspeção periódica de carroçarias de veículos rodoviários e caçambas intercambiáveis para o transporte de produtos perigosos (Antigo RTQ CAR)Portaria Inmetro / ME 128/2022
Família IIIAnexo A – Grupo 1 – Inspeção periódica de equipamentos para o transporte rodoviário de produtos perigosos a granel (Antigo RTQ 1i)Portaria Inmetro / ME 128/2022
Família IVAnexo B – Grupos 3 e 27E – Inspeção periódica de equipamentos para o transporte rodoviário de produtos perigosos a granel (Antigo RTQ 3i)Portaria Inmetro / ME 128/2022
Família VAnexo C – Grupos 6 e 27D – Inspeção periódica de equipamentos para o transporte rodoviário de produtos perigosos a granel (Antigo RTQ 6i)Portaria Inmetro / ME 128/2022
    Família VIAnexo D – Inspeção periódica de equipamentos para o transporte rodoviário de produtos perigosos a granel – Líquidos com pressão de vapor até 690 kPa (Antigo RTQ 7i)Portaria Inmetro / ME 128/2022
Anexo D – Equipamentos do tipo tanque de carga rodoviário sob pressão / vácuo para o transporte de produtos dos grupos 27A1, 27A2, 27A3 ou27A4 – Inspeção periódica de equipamentos para o transporte rodoviário de produtos perigosos a granel – Líquidos com pressão de vapor até 690 kPa (Antigo RTQ 7i)Portaria Inmetro / ME 128/2022
Família VIIAnexo I – Grupos 4B e 4C – Inspeção na construção de equipamentos em plástico reforçado com fibra de vidro para o transporte rodoviário de produtos perigosos a granel (Antigo RTQ PRFVc)Portaria Inmetro / ME 134/2022
Família VIIIAnexo G – Inspeção periódica de tanques de carga em Plástico Reforçado com Fibra de Vidro para o transporte rodoviário de produtos perigosos a granel (Antigo RTQ PRFVi)Portaria Inmetro / ME 134/2022
Família IXAnexo E – Grupo 1 – Inspeção na construção de equipamentos para o transporte rodoviário de produtos perigosos a granel (Antigo RTQ 1c)Portaria Inmetro / ME 134- de 24/03/2022
Família XAnexo F – Grupos 3 e 27E – Inspeção na construção de equipamentos para o transporte rodoviário de produtos perigosos a granel (Antigo RTQ 3c)Portaria Inmetro / ME 134/2022
Família XIAnexo G – Grupos 6 e 27D – Inspeção na construção de equipamentos para o transporte rodoviário de produtos perigosos a granel (Antigo RTQ 6c)Portaria Inmetro / ME 134/2022
Família XIIAnexo H – Inspeção na construção de equipamentos para o transporte rodoviário de produtos perigosos a granel – Líquidos com pressão de vapor até 690 kPa (Antigo RTQ 7c)Portaria Inmetro / ME 134/2022
Família XIIIN/A (Antigo RTQ 32)Vide Nota 5Portaria Inmetro (Revogada)
      Família XIV    Anexo H – Requisitos de Avaliação da Conformidade para o Serviço de Inspeção de Conteiner – Tanque Destinado ao Transporte Rodoviário de Produtos PerigososGrupos de produtos com pressão de trabalho entre 0 a 690 kPa
Grupos de produtos com pressão de trabalho acima de 690 kPaPortaria Inmetro / ME 134/2022
Grupos de produtos com temperaturas compreendidas entre – 90 °C e -228 °CPortaria Inmetro / ME 134/2022
    Família XV  Serviço de Descontaminação de Equipamentos Destinados ao Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos executados por OIVA e por OIA-PPProcesso de ExaustãoPortaria Inmetro/ME
445/2021
Processo de Ventilação ForçadaPortaria Inmetro / ME 445/2021
Processo de VaporizaçãoPortaria Inmetro / ME 445/2021
Família XVIInspeção periódica de veículos e equipamentos rodoviários destinados ao transporte de Produtos Perigosos por (OIA-VA) e (OIA-PP), de forma extraordinária, em locais remotos do país (Fora da Base).Portaria INMETRO / MDIC número 262- de 03/07/2023

Nota 1 –      Para efeito de cobrança, cada família listada neste anexo deve ser considerada como um escopo. Nota 2 – As famílias VII, VIII, IX, X, XI, XII, XIII, XV e XVI não contam como escopo para cobrança.

Nota 3 –      Para a Família XV, o organismo deve definir quais os grupos de produtos (Portaria Inmetro nº 445/2021) que deseja solicitar a descontaminação. Esta informação deve constar no FOR-Cgcre-391.

Nota 4 –      As portarias complementares são referenciadas na página de cada portaria no sítio do Inmetro. Nota 5 –   Exclusão do escopo RTQ 32 com a revogação da Portaria Inmetro n.º 91/09. Família XIII

ANEXO E

CRITÉRIOS ESPECÍFICOS EXCLUSIVOS PARA A ACREDITAÇÃO DE ORGANISMOS DE INSPEÇÃO NA ÁREA DE ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS

E.6.1 PESSOAL

E.6.1.2a O corpo técnico do Organismo deve ser composto por profissionais de END, sendo que um deles deve exercer a função de supervisor técnico (ST-END).

E.6.1.2b O organismo deve assegurar, de forma documentada, que o supervisor técnico (ST-END) possua a seguinte qualificação e atribuição:

  1. nível superior ou técnico de nível médio, certificado como profissional nível 3 (SNQC), em uma das modalidades técnicas do escopo de acreditação do organismo;
  2. assumir toda a responsabilidade por instalações de ensaio e pelo pessoal envolvido nas atividades de END; e
  3. supervisionar todas as obrigações dos profissionais Níveis 1 e 2.

E.6.1.2c O ST deve ter vínculo empregatício ou contratual com o OI.

E.6.1.2d Para os métodos de ensaio incluídos no escopo de acreditação, nos quais o ST-END não seja certificado como Nível 3, o OI pode fazer uso de profissionais Nível 3 contratados temporariamente. As atribuições dos profissionais Níveis 3, permanentes ou contratados temporariamente, são:

  1. elaborar e validar instruções de END e procedimentos;
  2. interpretar códigos, normas, especificações e procedimentos;
  3. designar o método específico de ensaio, procedimentos e instruções de END a serem utilizados; e
  4. executar as obrigações dos Níveis 1 e 2 para os quais está qualificado.

E.6.1.2e Os profissionais de END devem estar certificados pelo SNQC/END ou por outro sistema em conformidade com os requisitos da ABNT NBR NM ISO 9712.

E.6.1.2f Um mesmo profissional Nível 3, com vínculo de caráter permanente ou contratado temporariamente pelo organismo, não deve atuar em mais de um organismo acreditado.

E.6.1.8a O programa documentado de monitoramento de profissionais deve incluir a função de ST- END, consideradas as atribuições específicas mencionadas no subitem E.6.1.2d.

E.6.1.8b A sistemática de monitoramento de inspetores deve abranger, no mínimo, o acompanhamento presencial de inspeções, sem prejuízo das demais modalidades previstas.

E.7.1 MÉTODOS E PROCEDIMENTOS DE INSPEÇÃO

E.7.1.1a O organismo deve ter procedimentos de ensaios documentados para o planejamento e para a realização de serviços de END, devidamente validados pelo ST-END (Nível 3), de acordo com seu escopo acreditado, assim como de todas as suas revisões.

E.7.1.1b O organismo deve manter em arquivo todas as evidências pertinentes aos parâmetros utilizados nos procedimentos de END elaborados, tais como, norma de referência, equipamento de ensaio, material do objeto a ser ensaiado e faixa de espessura.

E.7.1.5a O organismo deve possuir um sistema de controle de contrato ou de ordens de serviço de forma a assegurar que seja realizada uma análise crítica de contrato que inclua, quando aplicável:

  1. disponibilização de recursos necessários, equipamentos e pessoal qualificado para prestar o serviço de END;
  2. identificação do método de ensaio;
  3. identificação do critério de aceitação;
  4. qualquer requisito específico de qualificação;
  5. qualquer requisito de aprovação do cliente, particularmente para ensaios não normalizados;
  6. que a qualificação e certificação dos inspetores de END são apropriadas para a inspeção a ser realizada;
  7. instruções de manuseio específico de equipamentos;
  8. instruções específicas para marcação;
  9. requisitos específicos de relatórios, incluindo requisitos de documentação;
  10. disponibilidade de desenhos e planos e programas de inspeção;
  11. organização do controle e da supervisão da qualidade específica;
  12. aceitação do cliente de qualquer necessidade de subcontratação;
  13. responsabilidade, nos serviços de campo, pela remoção de revestimento ou caldeamento ou da preparação da superfície a ser ensaiada;
  14. organização do acesso, condições de trabalho e provisão de plataformas fixas de trabalho;
  15. riscos envolvidos, incluindo segurança, meio ambiente e saúde ocupacional; e
  16. estabelecimento de garantias para cobrir responsabilidades decorrentes das atividades de inspeção.

E.7.1.9a O organismo deve estabelecer uma sistemática documentada para integrar e atender requisitos de segurança próprios e aqueles exigíveis pelo cliente, principalmente nos serviços executados no âmbito deste último.

E.7.2 TRATAMENTO DE ITENS DE INSPEÇÃO E AMOSTRAS

E.7.2.1a A identificação das amostras deve indicar as áreas especificamente inspecionadas, como as soldas, permitindo haver uma correlação precisa com os resultados dos ensaios.

E.7.2.1b A situação da amostra ensaiada deve ser claramente indicada a qualquer momento (aceita, rejeitada, ensaiada, não ensaiada).

E.7.2.4a O organismo deve dispor de método de identificação que não danifique a amostra ensaiada. Caso seja preciso, marcadores livres de elementos halógenos devem ser empregados.

E.7.3 REGISTROS DE INSPEÇÃO

E.7.3.1a Os registros do organismo devem permitir a identificação e localização dos defeitos encontrados e, onde apropriado, a segregação de componentes com defeitos.

E.7.3.1b O organismo deve manter em arquivo, por 3 (três) anos, os registros dos resultados de todas as inspeções realizadas (certificados ou relatórios de inspeção), independentemente de aprovação ou reprovação.

E.7.3 RELATÓRIOS DE INSPEÇÃO E CERTIFICADOS DE INSPEÇÃO

E.7.4.2a O organismo deve registrar no relatório situações que impeçam a realização do ensaio, tais como acesso restringido, acabamento superficial inadequado, temperatura superficial etc.

ANEXO E1

ESCOPO DE ACREDITAÇÃO

FamíliaDescrição do Escopo de Atuação
Família IEnsaio Radiográfico – Gamagrafia – ERG
Ensaio Radiográfico – Raios X – ERX
Radiografia Computadorizada – Inspeção de Soldas
Radiografia Computadorizada – Inspeção de Corrosão
          Família IIPartículas Magnéticas – PM –
Medição de Campo de Corrente Alternada “Alternating Current Field Measurement” – ACFM Correntes Parasitas – CP
Termografia – TE Partículas Magnéticas (Subaquática) – SM-PM
Medição de Potencial Eletroquímico (Subaquática) – SM-PE
Ensaio Visual (Subaquática) – SM-EV
Ultrassom (Subaquática) – SM-US
Ultrassom Medição de Espessura (Subaquática) – SM-US-ME
Família IIILíquido Penetrante – LP
Estanqueidade – ES
Ensaio Visual de Juntas Soldadas – EV-S
Teste por Pontos – TP
Família IVAnálise de Vibrações – AV
Ultrassom Convencional – US
Ultrassom Automatizado para Inspeção de Dutos – AUT-Dutos
Ultrassom -Técnica ToFD – US-ToFD
Ultrassom – Técnica Phased Array – US-Phased Array
Ultrassom – Técnica IRIS – US-IRIS
Emissão Acústica – EA

Nota 1 – Quanto ao método Ensaio Visual  EV, considerando que este permeia todos os métodos de ensaio, não é concedida a sua acreditação isoladamente, tendo o organismo que solicitar a acreditação para um dos métodos listados acima para também ser acreditado em EV.

Nota 2 – Para efeito de cobrança, cada família listada neste anexo deve ser considerada como um escopo.

ANEXO F

ESCOPO PARA A ACREDITAÇÃO DE ORGANISMOS DE INSPEÇÃO NA ÁREA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS

FamíliaDescrição do Escopo de AtuaçãoDocumento de Referência
Família I▪ Emissão de ENCE de Projeto para Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicas com avaliação pelo método simplificado (incluindo envoltória, condicionamento de ar, iluminação, aquecimento de água, sistemas informativos e geração de energia);
▪ Emissão de ENCE de Projeto para Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicas com avaliação pelo método de simulação (incluindo envoltória, condicionamento de ar, iluminação);
▪ Emissão de ENCE de Edificação Construída para Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicas (incluindo envoltória, condicionamento de ar, iluminação, aquecimento de água, sistemas informativos e geração de energia) com base em avaliação pelo método simplificado;
▪ Emissão de ENCE de Edificação Construída para Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicas (incluindo envoltória, condicionamento de ar, iluminação) com base em avaliação pelo método de simulação.
▪ Emissão de ENCE de Projeto para Edificações Residenciais Unidades Habitacionais (UH) com avaliação da envoltória pelo método prescritivo e aquecimento de água pelo método simplificado;
▪ Emissão de ENCE de Projeto para Edificações Residenciais UH com avaliação pelo método simplificado (incluindo envoltória e aquecimento de água);
▪ Emissão de ENCE de Projeto para Edificações Residenciais UH com avaliação da envoltória pelo método de simulação e aquecimento de água pelo método simplificado;
▪ Emissão de ENCE de Projeto para Edificações Residenciais Áreas de Uso Comum (AUC) com avaliação pelo método simplificado;
▪ Emissão de ENCE de Edificação Construída para Edificações Residenciais UH com base em avaliação da envoltória pelo método prescritivo e aquecimento de água pelo método simplificado;
▪ Emissão de ENCE de Edificação Construída para Edificações Residenciais UH com base em avaliação pelo método simplificado (incluindo envoltória e aquecimento de água);
▪ Emissão de ENCE de Edificação Construída para Edificações Residenciais UH com base em avaliação da envoltória pelo método de simulação e aquecimento de água pelo método simplificado;
▪ Emissão de ENCE de Edificação Construída para Edificações Residenciais AUC com base em avaliação pelo método simplificado.
Portaria Inmetro / ME nº 309/2022

Família I
▪ Avaliação de projeto pelo método prescritivo para emissão da ENCE parcial Envoltória
▪ Avaliação de projeto pelo método prescritivo para emissão da ENCE parcial Envoltória e Iluminação
▪ Avaliação de projeto pelo método prescritivo para emissão da ENCE parcial Envoltória e Condicionamento de Ar
▪ Avaliação de projeto pelo método prescritivo para emissão da ENCE Geral
▪ Avaliação de projeto pelo método de simulação para emissão da ENCE parcial Envoltória
▪ Avaliação de projeto pelo método de simulação para emissão da ENCE parcial Envoltória e Iluminação Avaliação de projeto pelo método de simulação para emissão da ENCE parcial Envoltória e
Condicionamento de Ar
▪ Avaliação de projeto pelo método de simulação para emissão da ENCE Geral
▪ Inspeção do edifício construído para emissão da ENCE parcial Envoltória
▪ Inspeção do edifício construído para emissão da ENCE parcial Envoltória e Iluminação
▪ Inspeção do edifício construído para emissão da ENCE parcial Envoltória e Condicionamento de Ar
▪ Inspeção do edifício construído para emissão da ENCE Geral
 
 
Portaria Inmetro nº
372/2010 e
complementares

Portaria Inmetro nº 50/2013

(Revogação prevista para 30 de abril de
2029)
Família I▪ Avaliação de projeto pelo método prescritivo para emissão da ENCE da Unidade Habitacional Autônoma
▪ Avaliação de projeto pelo método prescritivo para emissão da ENCE da Edificação Multifamiliar
▪ Avaliação de projeto pelo método prescritivo para emissão da ENCE das Áreas de Uso Comum
▪ Avaliação de projeto pelo método de simulação para emissão da ENCE da Unidade Habitacional Autônoma
▪ Avaliação de projeto pelo método de simulação para emissão da ENCE da Edificação Multifamiliar
▪ Inspeção do edifício construído para emissão da ENCE da Unidade Habitacional Autônoma
▪ Inspeção do edifício construído para emissão da ENCE da Edificação Multifamiliar
▪ Inspeção do edifício construído para emissão da ENCE das Áreas de Uso Comum
Portaria Inmetro nº 18/2012 e
complementares
 
Portaria Inmetro nº 50/2013
 
(Revogação prevista para 30 de abril de 2029)

Nota 1 – Para efeito de cobrança, cada família listada neste anexo deve ser considerada como um escopo. Nota 2 – As portarias complementares são referenciadas na página de cada portaria no sítio do Inmetro.

ANEXO G

CRITÉRIOS ESPECÍFICOS EXCLUSIVOS PARA A ACREDITAÇÃO DE ORGANISMOS DE INSPEÇÃO NA ÁREA DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO INTERNA DE GASES COMBUSTÍVEIS

G.6.1 PESSOAL

G.6.1.2a O RT deve ser pessoa devidamente capacitada e com registro no respectivo órgão de classe com autoridade e responsabilidade total para que as atividades de inspeção sejam executadas de acordo com os requisitos técnicos aplicáveis.

G.7.3 REGISTROS DE INSPEÇÃO

G.7.3.1a O organismo deve manter arquivado todos os registros dos resultados das inspeções realizadas, independentemente de aprovação ou reprovação, por um período de 6 (seis) anos.

G.7.3.1b O organismo deve manter, no mínimo, os seguintes registros fotográficos obtidos durante a realização das inspeções com data (DD/MM/AAAA) e hora local (hh:mm) gravadas na imagem automaticamente:

a)traçado da rede de distribuição interna (partes aparentes);

b) abrigo de medição e regulagem, evidenciando os reguladores de pressão, válvulas de bloqueio e medidores de vazão de gás;

c) aparelhos a gás instalados;

d) aberturas de ventilação;

e) sistema de exaustão; e

f) não conformidades apontadas.

ANEXO G1

ESCOPO DE ACREDITAÇÃO

FamíliaDescrição do Escopo de AtuaçãoDocumento de Referência
    Família IInspeção de rede de distribuição interna de gases combustíveis em instalações residenciaisABNT NBR 15923, IN CODIR Nº 48/2015, Decreto nº 23.317/1997, IN Agenersa Nº 113/2024, Lei Estadual nº 6.890/2014
Inspeção de rede de distribuição interna de gases combustíveis em instalações comerciaisABNT NBR 15923, IN CODIR Nº 48/2015, Decreto nº 23.317/1997, IN Agenersa Nº 113/2024, Lei Estadual nº 6.890/2014

Nota – Para efeito de cobrança, cada família listada neste anexo deve ser considerada como um escopo.

ANEXO H

CRITÉRIOS ESPECÍFICOS PARA A ACREDITAÇÃO DE ORGANISMOS DE INSPEÇÃO DE FABRICAÇÃO NO SETOR DE ÓLEO E GÁS

H.6.1 PESSOAL

H.6.1.2a O Responsável técnico (RT) deve estar devidamente registrado no seu respectivo Conselho de Classe.

H.6.1.2b Os ST e inspetores devem ser técnicos habilitados, com qualificação coerente com o escopo de atuação (vide tabelas I1 e I2) e, quando aplicável, devidamente registrados no seu respectivo Conselho de Classe.

H.6.1.8a O organismo de Inspeção deve manter programa documentado de monitoramento de inspetores, Supervisor técnico (ST), Responsável técnico (RT) e outras funções que afetem a gestão, desempenho, registro ou relato das inspeções, considerando as diferenças de atuação e atribuições específicas.

H.6.1.8b O programa de monitoramento das funções mencionadas em H.6.1.8a deve abranger todos os escopos acreditados, durante um ciclo de acreditação.

H.6.1.8c A sistemática de monitoramento de inspetores, ST e RT deve abranger, no mínimo, o acompanhamento presencial de inspeções e a análise periódica de processos.

H.7.1 MÉTODOS E PROCEDIMENTOS DE INSPEÇÃO

H.7.1.1a O organismo deve ter procedimentos documentados para o planejamento e para a realização de serviços de IF, devidamente validados pelo ST, de acordo com seu escopo acreditado.

H.7.1.5a O organismo deve possuir um sistema de controle de contrato ou de ordens de serviço de forma a assegurar que seja realizada uma análise crítica de contrato que inclua, quando aplicável:

a) disponibilização de recursos necessários, equipamentos e pessoal qualificado para prestar o serviço de IF, de acordo com os documentos técnicos contratuais;

b) identificação da modalidade de inspeção requerida;

c) identificação do critério de aceitação;

d) qualquer requisito específico de qualificação;

e) qualquer requisito de aprovação do cliente, particularmente para materiais, ensaios e testes não normalizados;

f)que a qualificação e certificação dos inspetores de IF são apropriadas para a inspeção a ser realizada;

g) instruções de inspeção específicas do objeto de inspeção;

h) documentações técnicas, como Planos de Inspeção e Testes  PIT, emitindo parecer e comentários ou aprovação/reprovação quando solicitado, verificando a compatibilidade do seu conteúdo com o material que está sendo comprado, identificando possíveis divergências existentes;

i) instruções específicas para identificação do objeto inspecionado;

j) requisitos específicos de relatórios, incluindo requisitos de documentação

l) disponibilidade de desenhos, planos e programas de inspeção;

m) organização do controle e da supervisão da qualidade específica;

n) aceitação do cliente de qualquer necessidade de subcontratação;

o) organização do acesso, condições de trabalho e acesso ao objeto de inspeção e documentos;

p) riscos envolvidos, incluindo segurança, meio ambiente e saúde ocupacional; e

q) estabelecimento de garantias para cobrir responsabilidades decorrentes das atividades de inspeção.

H.7.1.5b O contrato entre fornecedor e organismo de inspeção deve prever acesso aos documentos de fabricação e registros de inspeção do OI à Cgcre.

H.7.1.7a Observações ou dados obtidos durante a inspeção devem ser registrados no ato da inspeção.

H.7.2 TRATAMENTO DE ITENS DE INSPEÇÃO E AMOSTRAS

H.7.2.1a No caso de amostragem, a identificação das amostras deve indicar as peças especificamente inspecionadas, permitindo haver uma correlação precisa com os resultados da inspeção.

H.7.2.1b A situação da amostra ensaiada deve ser claramente indicada a qualquer momento (aceita ou rejeitada e ensaiada ou não ensaiada).

H.7.2.4a O organismo deve assegurar que o cliente admite inspeção por amostragem.

H.7.3 REGISTROS DE INSPEÇÃO

H.7.3.1a O organismo deve possuir um sistema informatizado que permita a adequada rastreabilidade e fácil visualização dos registros e dados armazenados de forma automatizada de todas as inspeções realizadas. O sistema deve permitir que os Documentos das especificações para fabricação, os registros relacionados no subitem 7.1.5a deste anexo, os Registros de Inspeção (Relatório de Inspeção Informativo  RI, Relatório de Inspeção Não Conformidade  RI-RNC, Comunicado de Rejeição de Material  CRM, Comunicados de Liberação de Material – CLM) e Certificados de Inspeção (CI) emitidos e cancelados sejam rastreados em ordem cronológica.

H.7.3.1b O organismo deve manter em arquivo físico e/ou eletrônico os registros abaixo descritos dos resultados de todas as inspeções realizadas:

  1. ordem de serviço ou contrato assinado pelo contratante;
  2. relatório de inspeção contendo a lista de verificação dos itens inspecionados e registros fotográficos;
  3. certificados de Conformidade emitido pelo fornecedor para os materiais fabricados (CoC);
  4. registros de Inspeção; e
  5. Certificados de Inspeção (CI).

H.7.3.1c Os registros destas inspeções devem ser armazenados por um período mínimo de 5 (cinco) anos a ser contado a partir da aceitação total/final dos serviços contratados), independentemente de aprovação ou reprovação.

H.7.3.1d O organismo deve fornecer à Cgcre/Diois o acesso ao sistema informatizado, via internet, organizado por Ordem de serviço ou contrato assinado pelo contratante e contendo no mínimo os documentos relacionados no subitem H.7.3.1b.

H.7.3.1e O sistema para a disponibilização dos relatórios de inspeções e dos registros fotográficos deve:

  1. prover pleno acesso via WEB (Internet) utilizando-se somente de navegadores padrões de mercado, sem a utilização de softwares adicionais, instalação de complementos não nativos dos navegadores ou conexões ponto-a-ponto, como, por exemplo, teamviewer, vpn ou mstsc;
  2. prover pleno acesso, no mínimo, via navegadores Internet Explorer e Firefox;
  3. utilizar identificador de usuário único (ID usuário) para acesso ao sistema e possibilitar a alteração de senha de acesso pela Diois;
  4. prover tráfego seguro dos dados transmitidos, através de conexão criptografada (certificado digital) com, no mínimo, chave de 128 bits; e
  5. ser de propriedade do Organismo de Inspeção, sendo que os registros das fotos não podem ser mantidos por serviços públicos de armazenamento e compartilhamento de arquivos online, como, por exemplo, Dropbox, Google Docs, SkyDrive, Flirck, SendSpace.

H.7.3.1f O organismo deve manter todos os registros fotográficos da seguinte forma: o original gerado e mais duas cópias armazenados em locais distintos. Os registros fotográficos devem possuir resolução de, no mínimo, 640 x 480 (pixels) e serem gerados no formato jpg.

H.7.3.1g O organismo deve fornecer à Cgcre/Diois o acesso, via internet, de relatórios mensais com o número de inspeções realizadas, indicando o número de aprovações e reprovações, por escopo. O organismo deve manter também relatório de reprovações discriminando o item reprovado permitindo a identificação e localização dos desvios encontrados e, onde apropriado, a segregação de componentes com defeitos. Estes dados devem possibilitar a sua exportação para uma planilha Excel.

H.7.3.1h Os registros de inspeção e listas de verificação podem ser corrigidos de acordo com procedimento documentado.

H.7.3.1i Quando quantificáveis, os valores medidos devem ser claramente descritos no relatório de inspeção possibilitando a rastreabilidade ao equipamento e requisitos inspecionados.

H.7.3.1j O organismo deve emitir Relatórios Técnicos, para os serviços realizados, informando as principais ocorrências e os resultados encontrados.

H.7.3.1l O organismo deve registrar o uso ou reparo do produto que não esteja em conformidade com os requisitos especificados, para fins de obtenção de aceitação. Deverão ser mantidos registros sobre a natureza da não conformidade.

H.7.3.1m O organismo deve manter em arquivo todas as evidências pertinentes aos parâmetros de IF utilizados em suas atividades.

H.7.4 RELATÓRIOS DE INSPEÇÃO E CERTIFICADOS DE INSPEÇÃO

H.7.4.1a O organismo deve emitir os registros de inspeção em meio eletrônico para o contratante e para o arquivo do organismo.

H.7.4.1b O relatório de inspeção, além de conter as evidências que permitam o julgamento quanto ao atendimento dos requisitos técnicos contratuais, deve permitir rastreabilidade à ordem de serviço e ao CI, quando este tiver sido emitido.

H.7.4.1c O certificado e os relatórios de inspeção devem possuir um mecanismo de verificação de autenticidade usando QRcode.

H.7.4.1d O organismo deve registrar no relatório de inspeção situações que impeçam a realização do ensaio, tais como: acesso restringido, acabamento inadequado, temperatura superficial etc.

H.7.4.2a O organismo deve preparar relatório da avaliação de adequação dos procedimentos de qualidade, inspeção e execução do processo de fabricação.

ANEXO H1

RELAÇÃO DOS ESCOPOS DE INSPEÇÃO DE FABRICAÇÃO E SUA CORRELAÇÃO COM INSPETORES DE FABRICAÇÃO CERTIFICADOS CONFORME A NORMA ABNT NBR 16278 (INSPEÇÃO DE FABRICAÇÃO      QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE PESSOAS PARA O SETOR DE PETRÓLEO E GÁS), OS CERTIFICADOS CONFORME A NORMA API SOURCE INSPECTOR E OS CERTIFICADOS CONFORME A ASME QAI-1

FamíliaDescrição do Escopo de AtuaçãoQualificação dos inspetores
ABNT NBR 16278API Source InspectorASME
            Família IAcessórios de tubulaçãoIF-AT-N1IF-AT-N2API SIFE Fixed EquipmentASME AI – Authorized Inspector
Caldeiraria e tubulaçãoIF-CT-N1IF-CT-N2API SIFE Fixed EquipmentASME AI – Authorized Inspector
Equipamentos de perfuração e produção de petróleoIF-PP-N1IF-PP-N2API SIFE Fixed Equipment
Equipamentos dinâmicos (Mecânica)IF-MC-N1IF-MC-N2API SIRE Rotating Equipment
Equipamentos elétricos (Eletricidade) /Instrumentação e automaçãoIF-EL/IF-INAPI SIEE Electrical Equipment
Elevação de Carga/ancoragemIF- AT/CT/MC/PP- N1IF- AT/CT/MC/PP- N2API SIFE Fixed EquipmentASME AI – Authorized Inspector
Dutos flexíveis e umbilicaisIF-TF-N1IF-TF-N2API SIFE Fixed Equipment

Nota 1 – Para efeito de cobrança, cada família listada neste anexo deve ser considerada como um escopo.

Nota 2 – Para inspeção em subfornecedores (componentes e acessórios), o organismo pode utilizar outras certificações de inspetores, desde que, compatíveis com os materiais fornecidos.

ANEXO H2

REQUISITOS DE FORMAÇÃO, QUALIFICAÇÃO E EXPERIÊNCIA EXIGIDOS PARA O CORPO TÉCNICO DO ORGANISMO DE INSPEÇÃO

ProfissionalFormação/QualificaçãoAtribuições
    RTProfissional de nível superior habilitado e registrado no Conselho Regional de Classe, com certificação em atividade de inspeção de fabricação no setor de óleo e gás.Certificado IF ABNT NBR 16278 ou API ou ASME em, no mínimo, uma das modalidades da famíliaExperiência nas demais modalidades em que não é certificado.Anotar os registros das atividades junto ao Conselho de Classe, prover os recursos para execução e supervisão das inspeções, prover treinamento nos procedimentos internos.
    ST-IFProfissional de nível superior ou técnico habilitado e registrado no Conselho Regional de Classe.Certificado IF ABNT NBR 16278 ou API.Certificado na modalidade na qual é supervisorExecutar supervisão dos inspetores, ministrar treinamentos e inspeções e verificações previstas na ABNT NBR 16278
    INSPETORProfissional de nível superior ou técnico habilitado e registrado no Conselho Regional de Classe.Certificado IF ABNT NBR 16278 ou APICertificado ABNT NBR 16278, API ou aprovação da qualificação do inspetor pelo Operador O&G, quando certificação não disponível no exterior.Executar inspeções e verificações previstas na ABNT NBR 16278

Nota – Operador Óleo e Gás (O&G): Comprador e usuário final do equipamento a ser inspecionado.

ANEXO I

CRITÉRIOS ESPECÍFICOS PARA A ACREDITAÇÃO DE ORGANISMOS DE INSPEÇÃO DE GRÃOS

E FARELOS

  1. 6.2 INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
  1. 6.2.1 Os equipamentos de pesagem devem atender as especificações descritas no documento Weighing Rules nº 123 – Gafta Rules, a política de rastreabilidade metrológica descrita nas condições gerais deste documento, na regulamentação metrológica para equipamentos de medição e, caso existam, nos requisitos adicionais do contratante do serviço

I. 7.1 MÉTODOS E PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO

I.7.1a O organismo de inspeção deve ter procedimentos para realizar a pesagem de acordo com o documento Weighing Rules nº 123 – Gafta Rules (Regras de Pesagem nº 123 – Regras Gafta).

I.7.1a O organismo de inspeção deve ter procedimentos para realizar a amostragem de acordo com o documento Sampling Rules nº 124 – Gafta Rules (Regras de Amostragem nº 124 – Regras de Gafta).

  1. 7.3 REGISTROS DE INSPEÇÃO
  1. 7.3.1 O organismo de inspeção deve armazenar os registros das inspeções por um período de no mínimo 2 (dois) anos, independentemente de aprovação ou reprovação.

ANEXO I1

ESCOPO DE ACREDITAÇÃO

FamíliaDescrição do Escopo de AtuaçãoDocumento de Referência
    Família IInspeção na Pesagem de Grãos e FarelosWeighing Rules nº 123 – Gafta Rules (Regras de Pesagem nº 123 – Regras Gafta)
Inspeção na Amostragem de Grãos e FarelosSampling Rules nº 124 – Gafta Rules (Regras de Amostragem nº 124 – Regras de Gafta)

Nota – Para efeito de cobrança, cada família listada neste anexo deve ser considerada como um escopo.

ANEXO J

CRITÉRIOS ESPECÍFICOS PARA A ACREDITAÇÃO DE ORGANISMOS DE INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE MADEIRA COMPOSTA – PAINÉIS DERIVADOS DE MADEIRA PARA USO NA CONSTRUÇÃO

J.6.2 INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

J.6.2.1 Os equipamentos para Fabricação de Compensado de uso estrutural e controle de Emissão de Formaldeído devem atender às especificações descritas nos respectivos documentos de referência citados no Anexo J1, a política de rastreabilidade metrológica descrita nas condições gerais deste documento, na regulamentação metrológica para equipamentos de medição e, caso existam, nos requisitos adicionais do contratante do serviço.

J.7.1 MÉTODOS E PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO

J.7.1a O organismo de inspeção deve ter procedimentos e listas de verificação para realizar as inspeções na Fabricação de Compensado de uso estrutural de acordo com os respectivos documentos de referência citados no Anexo J1.

J.7.1b O organismo de inspeção deve ter procedimentos e listas de verificação para realizar as inspeções para o controle de Emissão de Formaldeído de acordo com os respectivos documentos de referência citados no Anexo J1.

J.7.3 REGISTROS DE INSPEÇÃO

J.7.3.1 O organismo de inspeção deve armazenar os registros das inspeções por um período de no mínimo 2 (dois) anos, independentemente de aprovação ou reprovação.

ANEXO J1

ESCOPO DE ACREDITAÇÃO

FamíliaDescrição do Escopo de AtuaçãoDocumento de Referência
        Família IInspeção da Fabricação de Compensado de uso estruturalEN 13986:2004+A1:2015  Método Item 6 – Evaluation of conformity
PS1-19 (Atualizada para PS1-22) – Método 8.2 Inspection and Test Program
  Inspeção para controle de Emissão de FormaldeídoREACH regulation – Commission Regulation (EC) No. 1907/2006 (Atualizada para Commission Regulation (EU) 2023/1464) Método EN 717 -1/2
40 CFR Part 770 – Método ASTM D 6007
California’s CWP Regulation – Método ASTM D 6007

Vistoria Veicular

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