Vistoria veicular de transferência: o que é e como funciona

Você está prestes a vender o seu carro, planejando comprar um seminovo ou usado, ou vai mudar de cidade ou Estado, e surge aquela dúvida: como funciona o processo da vistoria veicular de transferência?

Para você ficar por dentro desse assunto, preparamos este post, explicando o que é e quais os objetivos, quem paga a vistoria de transferência, como agendar, o que é avaliado e o que fazer se o veículo for reprovado!

Quais os objetivos da vistoria de transferência veicular?

A vistoria de transferência veicular nada mais é do que uma avaliação das condições em que se encontra o veículo no momento da transferência, de modo a certificar que o mesmo não apresente irregularidades que possam comprometer a segurança.

Porém, o objetivo não é apenas garantir a segurança do veículo, mas também se a propriedade é legítima, bem como se a documentação é autêntica e se os elementos identificadores não apresentam adulterações, comuns em veículos clonados provenientes de roubo e furto, garantindo mais confiança e transparência para todos.

Quem paga a vistoria de transferência de propriedade: vendedor ou comprador?

Essa é uma dúvida muito comum entre as pessoas, e a resposta é “depende da negociação”. Normalmente quem paga a vistoria é aquele que está adquirindo o veículo.

De todo modo, é importante que o comprador verifique se o veículo possui pendências. Se esse for o caso, é o vendedor quem deve quitá-las.

Como agendar uma vistoria veicular?

O serviço é realizado prioritariamente pelas Empresas Credenciadas de Vistoria (ECVs). Você pode consultar a lista oficial de empresas (com endereço e contato) diretamente no site do Detran do seu estado.

• Dica de Segurança: Dê preferência às ECVs que utilizam o Vistosoft. O sistema do Grupo Otimiza é referência em agilidade e garante a proteção dos seus dados durante o processo.

Caso sua cidade não possua credenciadas, o agendamento deve ser feito diretamente com o próprio Detran. Como as regras e sistemas de agendamento variam de estado para estado, consulte sempre o portal oficial do órgão local em caso de dúvidas.

O que é avaliado na vistoria de transferência?

A análise vai além da papelada. O vistoriador checa a autenticidade da documentação e dos identificadores do veículo (como numeração de chassi, motor e placas), focando em dois pilares principais de segurança:

• Equipamentos Obrigatórios: Devem estar presentes e funcionando. A lista inclui pneus (e estepe), macaco, triângulo, cintos de segurança, espelhos, buzina, limpadores e todo o sistema de iluminação.
• Alterações de Características: Qualquer modificação precisa constar no documento. As mais comuns verificadas são: suspensão rebaixada, mudança de combustível, blindagem, rodas fora do padrão e películas de vidro muito escuras.

Se tudo estiver conforme a legislação, o laudo é aprovado e você pode seguir com a transferência.

Fui reprovado na vistoria, e agora?

Não precisa entrar em pânico. Se o laudo apontar irregularidades (como alterações não regularizadas ou falhas em equipamentos obrigatórios), você tem 30 dias para realizar os reparos e reapresentar o veículo no mesmo local, sem custo adicional.

Para evitar esse retrabalho, a dica de ouro é fazer um check-up prévio. Antes de agendar, verifique itens visuais básicos como:

• Estado dos pneus e estepe;
• Luzes de sinalização e placa;
• Funcionamento dos limpadores, buzina e cintos.

Lembre-se: embora pareça burocrática, a vistoria é a garantia de segurança e procedência na compra de veículo usado, protegendo você de adquirir carros adulterados ou sem condições de rodagem.

Conclusão

Como vimos, a vistoria de transferência vai muito além de uma exigência burocrática. Ela é a principal ferramenta para garantir a procedência e as condições de rodagem na compra e venda de veículos, protegendo tanto quem passa o bem quanto quem o adquire.

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